Na viagem missonária, tivemos duas noites de culto de avivamento. Na segunda noite, que foi na quinta feira (terceiro e último dia da EBF) ficamos (todos da equipe) muito atentos ao céu... por causa da chuva. O local do culto ainda estava sem o teto, por isso dependíamos inteiramente do tempo para que este culto se realizasse. Sem que houvesse qualquer tipo de "ordem", todos estavam em oração antes do inicio do culto.
Entrei no local de culto, uns trinta minutos antes, observei alguns da banda terminando uns ajustes, um outro pessoal dentro da tenda (esta foi armada para abrigar alguns materiais tanto da EBF, quanto do culto) se preparando para o teatro daquela noite. Quando olhei para um cantinho (o mesmo que no dia anterior se encontravam alguns - dois pra falar a verdade - intercedendo pelo culto) não vi ninguém, por isso, me sentei sobre uns sacos de lixo preto, fechei meus olhos e comecei a orar.
Se juntaram a esta intercessão mais dois adolescentes, uma jovem e o Pastor. Daquela hora até o fim do culto, Deus - Papai, não permitiu que eu cessasse de orar. Orei com os olhos abertos, orei de pé, orei com as mãos levantadas aos céus, orei... creio que em volta de duas horas.
Em todo o momento a dependência que senti e entendi eram tão maiores do que tudo que estava acontecendo ao redor, que não pude deixar de orar. Toda vez que escutei o som dos pingos de chuva no teto da tenda, levantei meus braços e clamei a Deus pra que segurasse a chuva mais um pouquinho, e quando já não escutava o som abaixava as minhas mãos. Numa destas horas de clamor por causa da chuva, me virei e vi todos que estavam na tenda de mãos levantadas, orando em silêncio, pedindo ao Pai que mandasse a chuva um pouquinho mais tarde... Oramos juntos... pelo culto, pela pregação, pelo louvor, pelo momento de apelo, e também pela chuva... E tenho certeza absoluta que Papai escutou e pela Sua misericórdia segurou a chuva.
A caminho do término do culto, ainda não havia chovido. O pastor foi convidado para dar a benção apostólica. Então ao final dissemos: "Amém"... e ... começamos a sentir as doces gotas da chuva que Papai mandou.
Papai, obrigada por escutar com tanto carinho as minhas orações, e por responde-las... sendo sim, não ou espera!!
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